Sobre guerra78

Em 1994, aos 16 anos de idade, meu maior sonho era dirigir uma Caravan 1978 SS do meu pai. Entrar naquele carro, ligar o motor e sonhar com viagens longas era meu melhor passa tempo. Meu pai depois de alguns anos vendeu o carro e restou só saudade. Esse carro marcou tanto a minha vida que sempre sonhei em tê-lo, porém, ao comparar com cada prioridade que surgia na minha vida, esse sonho foi ficando de lado. Como eu não podia ter dois carros, por falta de condição de mantê-los (como meu avô dizia, carro é uma família!) eu ia me contentando em realizar meus sonhos com meus carros de uso. Tive 2 omegas e uma Blazer com pneus Cooper Cobra, carros que eu adorei, mas nada apagava o sonho de ter a tal Caravan 1978. Hoje, com 32 anos de idade, realizei meu sonho. Parei de comparar PAIXÃO X PRIORIDADES e adquiri a tão sonhada Caravan 1978! Aos poucos, a deixarei como eu imaginava quando eu tinha 16 anos. Acompanhe aqui a evolução dessa história. Daniel Guerra

Esquemas e Tabelas

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Calculando a velocidade máxima real em cada marcha Planilha Excel

Circuitos Elétricos do Opala Arquivo Zipado

Tabela de Regulagem elétrica SUM GM Planilha Excel

Carburadores Brosol usados na linha Opala/Caravan Planilha Excel

Carburadores Magneti-Marelli usados na linha Opala/Caravan Planilha Excel

Catálogo Geral de carburadores Weber PDF

Catálogo de Aplicações (Carburadores e kits Brosol) PDF

Tabela de Calibragens de carburadores Brosol Documento Word

Tabela de Regulagem de carburadores Brosol Documento Word

Tabela GM de Calibragem de carburadores PDF

Tabela Bosch de Regulagens de motores GM Documento Word

Esquema de Freios Varga Arquivo Zipado

Características Técnicas do Opala Diplomata 1992 Documento Word

Fotos da caixa automática ZF4HP22 Arquivo zipado (Equipa os Opalas 1988 a 1992)

Teste/Diagnóstico de defeitos (Ignição Eletrônica) Documento Word

Fonte: http://www.opala.com

Dicas para comprar uma Caravan / Opala

Aspectos de Mercado:
Muitos dizem que não vale mais a pena comprar um Opala por este já não estar sendo mais fabricado pela General Motors. É claro que um automóvel fora de linha tem seu valor de revenda reduzido em relação aos concorrentes que ainda estão em produção.

Normalmente, os Opalas 1991 e 1992 são os mais cobiçados, por oferecerem maior conforto e visual externo mais agradável. Também é mais fácil encontrar modelos desses anos ostentando conservação exemplar. O Opala teve, nos últimos anos de produção uma clientela restrita, basicamente de empresários, pessoas acima da faixa dos 40 anos, bem sucedida e a procura de um automóvel potente e confiável, porém discreto e confortável. Portanto, tais modelos são ‘estimados’ por muitos proprietários de tal forma que o número de unidades de tais modelos a venda é pequeno. Como qualquer outro carro, sugiro que se procure bastante e não haja pressa ao fechar um negócio.

Motor-mecânica:
Normalmente, quando bem tratados, os motores Chevrolet 151 e 250 (polegadas cúbicas, 2.5 e 4.1 litros, quatro e seis cilindros respectivamente) tem um período de vida útil elevado, com grande quilometragem. Verifica-se, principalmente em táxis e rádio-táxis que os motores quatro cilindros são capazes de rodar até 1.000.000 de quilômetros sem uma retífica maior. É claro que o modo de condução do motorista, a periodicidade de troca e qualidade do óleo e exigências feitas ao carro contam, porém o motor quatro cilindros é muito resistente. O mesmo pode-se dizer em relação ao seis cilindros, porém ele está mais sujeito a vibrações contorcionais por ser um motor mais longo. Por ter seis cilindros e polia harmônica, é um motor extremamente estável em marcha lenta, não apresentando as vibrações tradicionais dos motores quatro cilindros. Todos os motores são feitos de aço, tem regime de rotação baixo e caracterizam-se pelo elevado torque, devido a litragem e diâmetro dos cilindros.

Defeitos Comuns:
Ao adquirir um Opala, verifique os barulhos normais, ao ligar o motor frio. Normalmente, os Opalas tem problemas com tuchos hidráulicos, que demoram a carregar. Assim o motor ‘bate’ por alguns segundos, porém os ruídos cessam em seguida. Certifique-se que o ruído não é proveniente da parte inferior. Motores com maior quilometragem podem ter problemas com comando de válvulas e varetas, além dos tuchos e válvulas. Normalmente, tais reparos são de custo baixo. Verifique trancos na transmissão e os estado das cruzetas e batidas fortes no assoalho. Verifique se existem ‘roncos’ (rolamentos) na caixa de marchas e se vaza óleo pelo retentor traseiro. Normalmente vaza um pouco de óleo pelo diferencial. Verifique se existe muita folga nas chavetas dos semi-eixos traseiros, sacudindo as rodas traseiras com o veículo levantado.

Na suspensão, verifique as borrachas em geral. Normalmente as borrachas dos braços tensores e do quadro são mais prejudicadas. Verifique as balanças em relação ao estado das buchas e batidas na parte inferior, bem como os pivôs e conjunto barra-terminais de direção. As direções hidráulicas tem um certa propensão a vazar, principalmente pelo retentor inferior. Tal reparo é mais oneroso, porém pode-se adiar por algum tempo. ATENÇÃO: Verifique as travessas de suspensão e batentes da carroceria em relação a soldas e descolamentos. Diferenças grandes podem ser notadas também na pequena fenda entre as portas dianteiras e pára-lama, caso haja rachaduras no quadro de suspensão, mal consertadas ou não consertadas, abrindo cada vez mais.

Carroceria-lataria:
Em vários modelos, podemos identificar focos de corrosão fortes na parte superior dos paralamas traseiros, logo abaixo das portas e na parte inferior, abaixo das polainas dos pára-choques traseiros. Cuidado com pontos de corrosão em baixo das borrachas do vidros, principalmente o traseiro e embaixo e dentro das caixas de lanterna traseiras. Verifique as saias dianterias em relação a batidas e corrosão. Verifique as caixas de ar e curvões na dianteira. Verifique em volta do tanque de combustível. Lugares com mais umidade, como na parte inferior das portas, costumam criar problemas com corrosão. Com o aperfeiçoamento nos métodos de proteção da chapa e pintura, por parte da GM, tais problemas amenizam-se muitos nos modelos 1991 e 1992. Porém, dependendo do estado mecânico do carro e preço, avalie se não vale a pena arcar uma lanternagem (funilaria) e pintura.

Vamos ilustrar algumas dicas:

Veja o local onde costumam rachar as longarinas do Opala. Normalmente essa rachadura é causada pelo hábito do motorista de esterçar a direção com o carro completamente parado, além de rebaixamento de suspensão, que já é agredida naturalmente pelos buracos em nossas vias.

Fonte: http://www.opala.com/

Rodas e pneus

Sempre que uma caravan ou opala me chamam atenção, percebo que a maioria está com rodas SS, Cragar ou as do Diplomata 91. Esses 3 modelos são as que mais gosto. Por eu preferir modelos entre 1975 e 1979, acredito que esses 3 modelos que citei são as que deixam o carro ainda mais bonito.

Veja abaixo alguns exemplares equipados com esses modelos de rodas e pneus Cooper Cobra:

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